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Tuberculose

Tuberculose: Sintomas? É transmissível ? É contagiosa?

Publicado em
22/6/2022
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A tuberculose é transmitida bacilo de Koch, e tem como principais sintomas tosse por mais de duas semanas, produção de catarro, febre, sudorese, cansaço e dor no peito.

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A tuberculose é uma doença infectocontagiosa causada pelo Mycobacterium tuberculosis, popularmente conhecido como bacilo de Koch (BK), que entra no organismo pelas vias aéreas superiores e se aloja no pulmão ou em outras partes do corpo.

Os sintomas da tuberculose estão normalmente relacionados com o local que a bactéria se encontra, sendo mais comum existirem sintomas respiratórios como tosse seca e com sangue, dor no peito e dificuldade para respirar.

É importante que a pessoa consulte o infectologista ou o clínico geral assim que surgirem os primeiros sintomas sugestivos de tuberculose, pois assim é possível iniciar o tratamento precoce, que costuma ser feito com uma combinação de antibióticos.

Tipos de tuberculose

De acordo com o local que a bactéria da tuberculose se instala e desenvolve-se, a tuberculose pode ser classificada em alguns tipos, sendo os principais:

  • Tuberculose pulmonar: É a forma mais comum da doença e ocorre devido a entrada do bacilo nas vias respiratórias superiores e alojamento nos pulmões. Esse tipo de tuberculose é caracterizado por tosse seca e constantes com ou sem sangue, sendo a tosse a principal forma de contágio, já que as gotículas de saliva liberadas por meio da tosse contêm os bacilos de Koch, podendo infectar outras pessoas;
  • Tuberculose miliar: É uma das formas mais graves da tuberculose e ocorre quando o bacilo entra na corrente sanguínea e chega a todos os órgãos, havendo risco de meningite. Além do pulmão ser gravemente acometido, outros órgãos também podem ser;
  • Tuberculose óssea: Apesar de não ser muito comum ocorre quando o bacilo consegue penetrar e se desenvolver nos ossos, o que pode provocar dor e inflamação, que nem sempre é inicialmente diagnosticada e tratada como sendo tuberculose;
  • Tuberculose ganglionar: É causada pela entrada do bacilo no sistema linfático, podendo acometer os gânglios do tórax, virilha, abdômen ou, mais frequentemente, do pescoço. Esse tipo de tuberculose extrapulmonar não é contagioso e tem cura quando tratado da maneira correta;
  • Tuberculose pleural: Ocorre quando o bacilo acomete a pleura, tecido que reveste os pulmões, causando intensa dificuldade em respirar. Esse tipo de tuberculose extrapulmonar não é contagioso, no entanto pode ser adquirido ao se entrar em contato com pessoa com tuberculose pulmonar ou ser uma evolução da tuberculose pulmonar.

É importante que o tipo de tuberculose seja identificado pelo infectologista ou clínico geral de acordo com os sintoma apresentados pela pessoa e resultado de exames, pois assim é possível que possa ser iniciado o tratamento adequado para combater a bactéria e, assim, prevenir o desenvolvimento da doença e surgimento de complicações.

No caso da tuberculose pulmonar, o diagnóstico pode ser feito por meio da realização de raio-x de tórax e exame do escarro com pesquisa do bacilo da tuberculose, também chamado de pesquisa de BAAR (Bacilo Álcool-Ácido Resistente). Para diagnosticar a tuberculose extrapulmonar recomenda-se a realização de biópsia do tecido afetado. Pode-se ainda realizar um teste cutâneo de tuberculina, conhecido também por teste de Mantoux ou PPD, que é negativo em 1/3 dos pacientes.

Sintomas da Tuberculose

Entre os principais sintomas da tuberculose estão:

  • Tosse por mais de duas semanas;
  • Produção de catarro;
  • Febre;
  • Sudorese;
  • Cansaço;
  • Dor no peito;
  • Falta de apetite;
  • Emagrecimento;
  • Escarro com sangue em casos mais graves.

Pessoas com esses sintomas associados ou isoladamente devem procurar um profissional o mais rápido possível, pois o tratamento deve ser iniciado imediatamente.

Apesar da tuberculose atingir principalmente os pulmões, também acometer qualquer outra área do corpo, como os ossos, intestino ou bexiga, resultando em sintomas gerais e específicos do órgão atingido. Saiba mais sobre a tuberculose e os tipos.

Na maioria dos casos, os sintomas de tuberculose não  são percebidos no início da doença e, por isso, não é incomum que a infecção seja diagnosticada apenas durante exames de rotina.

Sintomas de tuberculose extrapulmonar

Embora a tuberculose afete mais frequentemente os pulmões, também pode se desenvolver em outros órgãos, como os rins, ossos, intestino ou meninges. Nesses casos, a tuberculose é conhecida como extrapulmonar e pode causar sintomas específicos do órgão afetado, assim como sintomas mais gerais:

  • Perda de peso;
  • Suores;
  • Febre;
  • Cansaço.

Além disso, é muitas vezes possível notar dor e inchaço no local em que o bacilo está alojado.

Sintomas de tuberculose infantil

A tuberculose em crianças e adolescentes provoca os mesmos sintomas do que no adulto, levando a febre, cansaço, falta de apetite, tosse por mais de 3 semanas e, por vezes, aumento dos gânglios (ínguas).

Geralmente, são necessários alguns meses para se diagnosticar a doença, pois pode ser confundida com outras e, a tuberculose pode ser pulmonar ou extra pulmonar, afetando outros órgãos da criança.

Como acontece a transmissão da tuberculose

A transmissão da tuberculose pode acontecer pelo ar, de pessoa para pessoa através da inspiração de gotículas infectadas liberadas através da tosse, espirro ou fala. A transmissão só pode acontecer se houver comprometimento pulmonar e até 15 dias após o início do tratamento.

As pessoas que possuem o sistema imune comprometido por doenças ou devido à idade, que fumam e/ou consumem drogas possuem mais chances de serem infectadas pelo bacilo da tuberculose e desenvolverem a doença.

O contágio da tuberculose acontece pelo ar, quando a pessoa infectada lança os bacilos de Koch no ambiente, através da tosse, espirro ou fala, ficando suspenso no ar e podendo ser inalado por outras pessoas, podendo resultar na doença. O bacilo de Koch pode permanecer no ar durante muitas horas, especialmente se for um ambiente apertado e pouco ventilado, como um quarto fechado. Assim, as principais pessoas que podem se contaminar são aquelas que convivem no mesmo ambiente que a pessoa com tuberculose, como compartilhar o mesmo quarto, viver na mesma casa ou dividir o mesmo ambiente de trabalho, por exemplo.

A tuberculose é contagiosa ?

SIM! A tuberculose é uma doença infecciosa causada por um micróbio chamado "bacilo de Koch". É uma doença contagiosa, quer dizer, que passa de uma pessoa para outra. É uma doença que atinge principalmente os pulmões, mas pode ocorrer em outras partes do nosso corpo, como nos gânglios, rins, ossos, intestinos e meninges.

Todo paciente com tuberculose pode transmitir a doença ?

Não, somente os pacientes com a doença no pulmão que sejam bacilíferos, ou seja, aqueles que eliminem o "bacilo de Koch" no ar. Quem tem TB em outras partes do corpo não transmite a doença, porque não elimina os bacilos de Koch pela tosse. Os doentes de TB que já estão em tratamento não oferecem perigo de contágio, pois a partir do início do tratamento o risco de contágio vai diminuindo, um dia depois do outro e com 15 dias tomando corretamente os medicamentos já é muito provável que o paciente não esteja mais eliminando os bacilos de Koch.

O que não transmite tuberculose?

Embora a tuberculose pulmonar seja uma infecção facilmente transmissível, não é transmissível através de apertos de mão, compartilhamento de comidas e bebidas ou uso de roupa da pessoa com tuberculose.

Além disso, a tuberculose também não é transmissível por meio de beijos, isso porque é necessária a presença de secreções pulmonares para transportar o bacilo de Koch, o que não acontece no beijo.

É importante lembrar que a pessoa diagnosticada com tuberculose pulmonar deixa de transmitir a doença após 15 dias do início do tratamento com os antibióticos recomendados pelo médico, mas isto só acontece se o tratamento for seguido rigorosamente.

Como é o Diagnóstico?

Leva em consideração os sintomas e é confirmado pela radiografia do pulmão e análise do catarro. Ajudam a confirmar o diagnóstico o teste de Mantoux, que consiste na aplicação de tuberculina (extraída da própria bactéria) debaixo da pele, a broncoscopia e a biópsia pulmonar.

Tratamento da Tuberculose

O tratamento é feito com três drogas diferentes: pirazinamida, isoniazida e rifamicina. Durante dois meses, o paciente toma os três medicamentos e, a partir do terceiro mês, toma só isoniazida e rifampicina.

O bacilo da tuberculose cresce fora e dentro da célula de defesa. Quando está fora, não só se multiplica muito rápido como adquire resistência também muito depressa. Para impedir seu crescimento e divisão fora da célula se fazem necessárias as três drogas e o tempo mais prolongado de tratamento.

Dentro da célula de defesa, ele cresce mais lentamente e a indicação é usar uma droga que penetra na célula a fim de bloquear o crescimento da bactéria em seu interior. Por isso, os remédios devem ser tomados por seis meses. Já se tentou reduzir para quatro meses, mas a taxa de recidiva foi muito grande.

É fundamental seguir à risca o tratamento. O que se tentou fazer, e com bons resultados, para facilitar a adesão dos pacientes foi prescrever doses mais altas para serem tomadas apenas dois dias na semana.

Nos 15 primeiros dias de tratamento, a pessoa deve ficar isolada, pois ainda pode transmitir o bacilo da tuberculose para outras pessoas. Após esse período pode voltar para a sua rotina normal e continuar usando os medicamentos.

Como evitar a doença

A forma mais importante e eficaz de prevenir a infecção por tuberculose é através da vacina BCG, realizada ainda no primeiro mês de vida. Apesar desta vacina não impedir a contaminação pelo bacilo de Koch, é capaz de impedir as formas graves da doença, como a tuberculose miliar ou meníngea, por exemplo. Confira quando tomar e como funciona a vacina BCG contra tuberculose.

Além disso, é recomendado evitar conviver no mesmo ambiente que pessoas com a tuberculose pulmonar, especialmente se ainda não tiver iniciado o tratamento. Caso não seja possível evitar, especialmente as pessoas que trabalham em centros de saúde ou cuidadores, é necessário o uso de equipamentos de proteção individual, como a máscara do ripo N95.

Além disso, para aquelas pessoas que conviveram com infectados pela tuberculose, o médico poderá indicar um tratamento de prevenção, com o antibiótico Isoniazida, caso seja identificado um alto risco de desenvolver a doença.

Recomendações

  • Não suspenda o uso da medicação antes do prazo previsto. Se você começar a tomar os remédios e parar no meio do caminho, com certeza irá selecionar uma colônia de bactérias resistentes aos medicamentos e ficará mais difícil ser curado;
  • Lembre-se de que desnutrição, alcoolismo, uso de drogas ilícitas e de medicação imunossupressora aumentam o risco de contrair a doença;
  • Familiares e pessoas próximas aos infectados devem manter certos cuidados básicos como forma de afastar o risco de contágio durante a fase inicial da doença;
  • Portadores do vírus HIV e de doenças como diabetes, por exemplo, podem desenvolver formas graves de tuberculose. Por isso, devem manter-se sob constante observação médica;
  • Leve seu filho para tomar a vacina BCG contra a tuberculose. Se não foi vacinado, aos cinco anos, deve fazer o teste de Mantoux, ou PPD. Caso não apresente reação, deve ser vacinado em qualquer faixa de idade.

Tuberculose tem cura

A tuberculose tem cura quando o tratamento é feito da maneira correta de acordo com as recomendações do médico. O tempo de tratamento é em torno de 6 meses consecutivos, o que quer dizer que mesmo que os sintomas desapareçam em 1 semana, a pessoa deverá continuar tomando os remédios até completar os 6 meses. Caso isso não aconteça, pode ser que o bacilo da tuberculose não seja eliminado do organismo e a doença não ser curada, além disso, pode haver resistência bacteriana, o que torna o tratamento mais difícil.

Procure um Infectologista

Caso você apresente os sintomas procure atendimento médico para realizar o diagnóstico precoce da doença e, assim, diminuir os riscos de complicações.  

É importante destacar que o diagnóstico errado pode prejudicar muito a vida do paciente – influenciando totalmente em sua qualidade de vida. Entretanto, se o diagnóstico for feito corretamente a doença pode ser tratada com facilidade.

IMPORTANTE: Somente médicos devidamente habilitados podem diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios. As informações disponíveis aqui possuem apenas caráter educativo.
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