A infecção urinária na gravidez é o problema urinário mais comum durante o período.
Isso ocorre porque o corpo da mulher passa por muitas mudanças que aumentam o risco de desenvolver a condição.
Segundo o Ministério da Saúde, a infecção urinária ocorre em 17 a 20% das gestações e se associa a complicações mais graves, como sepse materna, que pode colocar a saúde da mãe e do bebê em risco.
A infecção urinária, ou infecção do trato urinário (ITU) é caracterizada por uma grande quantidade de agentes infecciosos (bactérias ou fungos) na região.
Algumas adaptações fisiológicas do organismo materno, como alterações funcionais e anatômicas dos rins e das vias urinárias, por exemplo, podem favorecer a proliferação de bactérias, causando uma infecção.
Alterações metabólicas e endócrinas, além do próprio aumento do útero, também são fatores que podem contribuir para o surgimento do problema.
Além disso, as mulheres possuem a uretra menor e maior proximidade entre a vagina e o ânus, o que facilita a entrada de bactérias no trato urinário.
A infecção do trato urinário na gravidez pode se manifestar de três maneiras:
Além de prejudicar o bem-estar da gestante, o problema pode aumentar o risco de morbidade materna e fetal.
Algumas infecções urinárias não manifestam sintomas, por isso, os exames de rotina são importantes para detectar o problema de maneira precoce.
Os sinais e sintomas mais comuns da infecção urinária na gravidez são:
Se a mulher estiver com cistite, infecção que acomete a bexiga, também pode sentir uma sensação de pressão na região da pelve, desconforto na parte inferior do abdômen e observar sangue na urina.
Se a infecção acomete os rins, chamada de pielonefrite, a mulher pode apresentar sinais e sintomas mais específicos:
Sem tratamento adequado, a infecção urinária na gravidez se associa a complicações graves, como:
A sepse, por exemplo, é um tipo de infecção que aumenta o risco de morbidade materna e fetal.
Se você suspeita de infecção urinária na gravidez, procure seu médico.
Evite se automedicar ou realizar tratamentos caseiros, isso pode complicar seu estado de saúde e dificultar o que poderia ser inicialmente um tratamento simples.
O diagnóstico é feito através da urocultura, um exame de urina que confirma o crescimento de bactérias no trato urinário, mesmo que não haja sintomas.
O exame faz parte da rotina pré-natal, mas também é solicitado quando a mulher apresenta sintomas de ITU.
Outros exames como urina rotina, antibiograma e hemocultura também pode ser solicitados
Se o teste confirmar a infecção urinária, a mulher deve iniciar o tratamento imediatamente.
O tratamento pode variar conforme o tipo de infecção urinária e também qual tipo de bactéria está ocasionando o problema. Essa informação também é esclarecida pelos exames laboratoriais,
Além disso, seu médico pode solicitar exames de imagem para avaliar o trato urinário e verificar se há sinais de complicações. São eles:
Em casos selecionados, a Ressonância Magnética (Uroressonância) também pode acrescentar informações valiosas na avaliação do trato urinário.
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