Vai para Home

Cirrose Hepática

Cirrose hepática: o que é, sintomas, causas e tratamento

Publicado em
11/7/2022
 |

A cirrose hepática é a inflamação crônica do fígado caracterizada pela formação de nódulos e tecido fibrótico, que dificultam o trabalho do fígado.

Está passando por isso?
Agende agora a sua consulta!

Clique aqui para agendar
Cirrose hepática: o que é, sintomas, causas e tratamento

Está passando por isso?
Agende agora a sua consulta!

Clique aqui para agendar

Normalmente a cirrose é considerada uma fase avançada de outros problemas no fígado, como hepatite ou esteatose, já que é necessário que existam lesões frequentes para o aparecimento da cirrose. Além destes problemas, a cirrose também pode se desenvolver devido ao consumo excessivo de álcool, ao uso prolongado de alguns medicamentos e até devido a algumas infecções virais.

A cirrose hepática não tem cura e, por isso, o tratamento normalmente é feito com alterações na dieta, assim como o uso de medicamentos para controlar alguns dos sintomas. Nos casos mais graves, pode ser necessária cirurgia para transplante de fígado.

Principais sintomas

Numa fase inicial, a cirrose normalmente não causa sintomas, no entanto, conforme as lesões no fígado vão aumentando podem surgir sintomas como:

  • Fraqueza e cansaço excessivo;
  • Mal-estar geral;
  • Náuseas frequentes;
  • Perda do apetite;
  • Manchas vermelhas na pele, com pequenos vasinhos;
  • Perda de peso.

Já em casos mais avançados de cirrose, é comum observar sinais como pele e olhos amarelados, barriga inchada, urina muito escura, fezes esbranquiçadas e coceira por todo o corpo.

Ao se identificar algum sintoma que possa ser indicativo de um problema no fígado é muito importante consultar um hepatologista ou um clínico geral, pois quanto mais cedo for feito o diagnóstico, mais fácil será o tratamento.

Diagnóstico da Cirrose Hepática

O diagnóstico da cirrose hepática é iniciado com uma avaliação dos sintomas apresentados, assim como dos hábitos de vida da pessoa e histórico de saúde. Além disso, normalmente também são pedidos exames laboratoriais que avaliam a função do fígado, rins e a capacidade de coagulação, além de testes sorológicos para identificar infecções virais.

Os principais exames laboratoriais que o médico solicita são a dosagem das enzimas hepáticas TGO e TGP, que se encontram elevadas quando o fígado apresenta lesões. Além disso, o médico normalmente solicita a dosagem de gama-GT, que também é uma enzima produzida no fígado e que pode ter sua concentração aumentada em caso de problemas hepáticos. Veja os principais exames que avaliam o fígado.

O médico pode ainda solicitar a realização de exames de imagem como tomografia computadorizada ou ressonância magnética com o objetivo de avaliar o fígado e a região abdominal, sendo possível identificar regiões lesionadas e indicar a necessidade de realização de biópsia, por exemplo. A biópsia de fígado não é feita com o objetivo de diagnóstico, mas sim para determinar gravidade, extensão e causa da cirrose.

Possíveis causas

As causas da cirrose hepática podem ser diversas, no entanto, as mais comuns são:

1. Hepatites virais B e C

As hepatites B e C são doenças provocadas, principalmente, por vírus e são transmitidas através de contato sexual ou compartilhamento de objetos contaminados, como agulhas, seringas, alicates de manicure ou aparelhos de tatuagens contaminados. Estes tipos de hepatite afetam as células do fígado e se não forem tratadas precocemente podem causar uma inflamação crônica, levando ao surgimento de cirrose.

2. Consumo de bebidas alcoólicas

O uso excessivo de bebidas alcoólicas pode provocar consequências imediatas no corpo como dificuldade para manter equilíbrio e perda de coordenação. Entretanto, se o consumo for feito muitos dias da semana e em uma quantidade acima de 60 g de álcool por dia, em homens, ou 20 g, em mulheres, pode provocar a cirrose hepática.

3. Distúrbios do metabolismo

Alguns distúrbios do metabolismo podem levar ao aparecimento da cirrose hepática, como por exemplo, a doença de Wilson. Esta doença é rara, genética e não tem cura e se caracteriza pela incapacidade do corpo em metabolizar o cobre, havendo acúmulo em vários órgãos, principalmente cérebro e fígado, podendo causar danos graves a esses órgãos.

4. Fígado gordo

O fígado gordo, conhecido cientificamente como esteatose hepática, é um condição em que ocorre acúmulo de gordura no fígado devido a maus hábitos alimentares. Esta doença geralmente não provoca sintomas e, na maioria das vezes, é descoberta ao acaso. No entanto, se não for feito tratamento, o fígado gordo pode causar inflamação crônica do fígado, aumentando o risco de cirrose.

5. Uso de medicamentos

Alguns medicamentos se utilizados em excesso e regularmente podem provocar inflamação hepática, pois quando estão em grande quantidade no corpo, o fígado não consegue metabolizar rapidamente essas substâncias. Alguns exemplos de remédios que podem levar ao aparecimento da cirrose hepática são isoniazida, nitrofurantoina, amiodarona, metotrexato, clorpromazina e diclofenaco sódico.

6. Colestase crônica

A colestase crônica é uma condição em que a bile não consegue ser conduzida do fígado a uma parte do intestino, podendo ser por causa da obstrução das vias biliares pela presença de tumores, pedra na vesícula ou por causa de deficiência da produção de bile. A colestase crônica pode levar à cirrose hepática e é mais comum de acontecer em pessoas que têm colite ulcerativa, que é uma doença inflamatória intestinal.

Como é feito o tratamento

O tratamento para cirrose varia de acordo com a causa, podendo ser feito com a suspensão do medicamento ou álcool, por exemplo. Além disso, é importante manter uma dieta adequada e que inclua suplementação de vitaminas, já que devido ao comprometimento do fígado, a pessoa pode apresentar dificuldade para digerir as gorduras corretamente.

Dependendo dos sintomas apresentados, o hepatologista também pode receitar o uso de alguns medicamentos, como diuréticos, anti-hipertensivos ou cremes para a coceira na pele, de forma a melhorar a qualidade de vida da pessoa com cirrose.

Nos casos mais graves, em que existem muitas lesões no fígado, a única forma de tratamento pode ser o transplante de fígado, que é feito retirando-se o fígado com cirrose e colocando um fígado saudável de um dador compatível.

Procure um Infectologista

Caso você apresente os sintomas procure atendimento médico para realizar o diagnóstico precoce da doença e, assim, diminuir os riscos de complicações.  

É importante destacar que o diagnóstico errado pode prejudicar muito a vida do paciente – influenciando totalmente em sua qualidade de vida. Entretanto, se o diagnóstico for feito corretamente a doença pode ser tratada com facilidade.

IMPORTANTE: Somente médicos devidamente habilitados podem diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios. As informações disponíveis aqui possuem apenas caráter educativo.
 |

Gostou da nossa matéria ? Ela te ajudou de alguma forma? Compartilhe em suas redes sociais clicando nos botões abaixo:

Está passando por isso?
Agende agora a sua consulta!

Clique aqui para agendar

clínica omegha

Agende a sua consulta:

Ligue para (11) 5571-1688

Clique aqui e agende agora!

PANDEMIA COVID-19

Telemedicina para Infectologia?

Clique aqui e agende agora...

Mais para você

Ver todas

Fale Conosco

Precisando de consulta Odontológica, clínica de Infectologia? Preencha o formulário abaixo.

Thank you! Your submission has been received!
Oops! Something went wrong while submitting the form.